sexta-feira, setembro 30, 2005

Mais vale esquecer

O jogo de ontem do Sporting arrasou-me completamente. O jogo foi tão mau, tão mau, que não há força nenhuma que me faça ter vontade de escrever qualquer coisa sobre o assunto.

quinta-feira, setembro 29, 2005

A gula da goleada

Sobre o jogo do Porto também não posso falar muito, pois não pude ver - infelizmente, passou na Sport TV, e eu não tenho TV Cabo (este canal é uma incógnita, deve ser o único serviço no mundo que veio para reduzir a oferta). Mas, lendo os jornais, e tendo em conta os momentos de relato que fui ouvindo na Rádio, pude pereceber que se repetiu Glasgow, ou seja, o Porto criou inúmeras oportunidades, dominou o jogo, e o adversário foi três vezes à frente e marcou outros tantos golos. Na minha opinião, isto tem bruxa metido no meio. Não estou a ver outra explicação.

Mas há uma outra questão que eu gostaria de abordar. O treinador do Porto é uma pessoa que tem muita lábia. Por diversas vezes o ouvi comentar, no final de jogos que ganhou pela margem mínima, que não estava satisfeito por ter ganho só por 1-0 ou por 2-1, que o Porto tem de vencer os jogos por margens maiores, três, quatro golos de diferença. Ora, julgo que isto explica um pouco o que poderá ter acontecido ontem. O Porto estava a ganhar por 2-0, mas não parou, manteve o volume ofensivo, sem tratar das cautelas defensivas. O treinador queria oferecer uma prenda aos adeptos e por isso deve ter incutido nos jogadores (e também nos adeptos) a gula da goleada. Como tudo ainda por cima estava a correr tão bem estes devem ter ficado embriagados, perdendo a noção da realidade. No futebol isto é fatal, porque é faltar ao respeito ao adversário; e é perigoso, porque desvia a atenção dos jogadores do essencial, que é a vitória, levando-os mais para vaidades (não quero com isto dizer que a goleada era impossível, mas que ela era difícil de acontecer, por mais fraco que nos possa parecer o Artmedia). Tendo sofrido um golo, os jogadores voltaram à terra, mas em queda. Sofrendo o segundo, afundaram-se. É dificil a concentração nestes momentos. Eles começaram por perceber que já não podiam golear (e isto foi já um choque), depois que se calhar já nem ganhariam (que vergonha!), e, por fim, que poderiam perder (humilhação total). Do céu para inferno. Já vi muitas vezes acontecer. É bom que o treinador seja optimista, que incuta confiança, mas que nunca, nunca mesmo, inspire neles o desejo de humilhar os adversários. O que importa é a vitória, o resto vem por acréscimo.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Miséria...

Felizmente, para mim, não pude ver o Porto-Artmedia. Portanto, deixo para quem viu os comentários acerca do jogo.
O assunto do post tem a ver com um comentário que fiz ontem à noite a uma amiga, a seguir ao Manchester-Benfica. No final do encontro, discutíamos a razão porque não estamos há mais tempo num lugar de destaque no ranking europeu, já que, como se provou novamente, as nossas melhores equipas não estão assim tão longe das melhores equipas inglesas ou alemãs.
Isto tem a ver basicamente com a incapacidade das equipas portuguesas de ganhar sempre às equipas mais fracas. Quero dizer que muitas vezes deixamo-nos bater por equipas claramente inferiores. São os Vikings, os Halmstads, os Wrexham, os Bastias e, agora, os Rangers e Artmedias. Porque é que isto acontece? Não sei. Mas era bom que alguém descobrisse.

Benfica em Manchester II

Concordo basicamente com o que diz o Alexandre, mas há um ou outro ponto que não aceito. Primeiro, este Manchester, apesar dos lesionados, jogou com artilharia de peso: Scholes, Giggs, Ronaldo, Nistelrooy. Por isso, se não jogou melhor foi porque o Benfica não deixou, e portanto tem de haver mérito dos encarnados, sobretudo da defesa, que esteve muito, muito bem todo o jogo (Ricardo Rocha e Luisão são realmente dois grandes centrais). Segundo, acho que o Beto esteve realmente uns bons furos abaixo dos colegas do meio campo. Petit e Manuel Fernandes, ao contrário do que afirma o Alexandre, tiveram muito mais tempo de posse de bola e não fizeram aqueles passes e remates disparatados. A culpa não pode ser imputada ao jogador, já que foi colocado numa posição que não é definitivamente a sua (ainda assim, acho que na segunda parte até nem esteve muito mal). O meio campo encarnado jogou recuado, é certo, mas não acho que tenha estado descoordenado; não me lembro dessas situações de igualdade numérica na área (3x3 e 2x2), mas julgo que, a terem existido, foram raras. O Manchester, na minha opinião, só mereceu a vitória porque fez mais por isso, ou seja, atacou o jogo todo. Os golos surgiram fortuitamente, mas a verdade é que quem passa o tempo todo a defender, como fez o Benfica, arrisca-se sempre a que isto aconteça.


terça-feira, setembro 27, 2005

Benfica em Manchester

Se o Benfica perdeu bem ou não é discutível. Para mim perdeu bem. Koeman voltou a inventar e o Benfica raramente conseguiu passar o meio campo com a bola bem controlada. Estranhamente, digo eu, criou oportunidades suficientes para não perder, mas aí não teve arte.
O Manchester esteve bem abaixo do que se poderia esperar. Quase se pode dizer que ganhou porque o Benfica deixou. A equipa inglesa não conseguiu fazer a bola correr como é do seu timbre. Deixou a condução do jogo entregue a iniciativas individuais de Ronaldo, Giggs e Scholes, principalmente. Acabou por ter fortuna na forma como marcou os golos.
Se posso passar um pouco ao lado do jogo, o que mais me impressiona é a falta de jeito dos comentadores televisivos. Quem percebe o mínimo de bola viu logo que o Benfica entrou completamente perdido em campo; os três trincos nunca hão de funcionar bem. A equipa defendia ao calhas - nos cinco primeiros minutos já tinha havido duas situações de igualdade numérica na área (3x3 e 2x2). O Manchester só não criava mais perigo porque não se conseguia organizar.
Petit e Manuel Fernandes andaram uma hora inteira à nora. Beto, que foi massacrado pelo nosso doutorado em bola da RTP, só não esteve pior que estes dois porque encostava-se de vez em quando à linha, onde é um autêntico ET. Por incrível que pareça, o Benfica passava todo o jogo por ele, o que lhe dava um grande número de oportunidades para fazer disparates, mas em contrapartida era o único jogador do Benfica que aguentava a bola mais de 3 segundos nos pés. Miccoli esteve todo o jogo à espera da bola, e ela nunca lá chegou.
Amanhã os arautos das vitórias morais da nossa imprensa escrita hão de dizer que o Benfica dignificou a camisola. Para mim, contra este Manchester, é pouco.

segunda-feira, setembro 26, 2005

A minha equipa ideal (à quinta jornada)

Paulo Santos; Amaral, Nem, Tonel, Jorge Luiz; Niquinha, Ibson, Cleiton, Douala; André Pinto e Nuno Gomes.

"Que fiz eu para merecer isto?"

Deve ser o que pensou Peseiro no final do jogo de ontem. Afinal, há quem coloque três jogadores em campo com o resultado a 0-0, e cada qual marca um golo; quem arranje problemas com uma série de atletas, que se arrependem, voltam a jogar e resolvem partidas; quem coloque defesas-direitos a médio-esquerdo e trincos nas alas. Mas acaba tudo por calhar bem e são bons treinadores. O crime de Peseiro foi tirar um avançado que não estava a jogar nada, a dez minutos do fim e reforçar o meio-campo. Por isso já é palhaço...
Mas, já agora, qual seria a lógica de trocar de avançados num jogo que não estava controlado, a dez minutos do fim, a ganhar por 1-0?
Os que agora assobiam e os que escrevem crónicas a desancar também disseram, na época passada, que o Sporting não conseguia aguentar as vantagens e controlar os jogos.
Por último - o Sporting está em 2º lugar, a um ponto do líder.

sábado, setembro 24, 2005

Entre Mourinho e Pacheco

Não concordo com o Alexandre quando ele compara Mourinho a Pacheco. Embora ambos apostem muito na segurança da defesa e no controlo do meio campo, julgo que o fazem de um modo diferente. Nas equipas de Pacheco, estas características são conseguidas através da luta, da correria, e muitas vezes da dureza. Com Mourinho, ao invés, elas são alcançadas sobretudo devido à sua competencia táctica. Não vejo que os jogadores do Chelsea (e antes os do F.C. Porto) corram mais que os outros, ou que sejam caceteiros. É a forma como Mourinho organiza as suas equipas, como dispõe os jogadores no campo, como estuda minuciosamente os adversários e analisa as suas movimentações, percebendo melhor do que ninguém os seus defeitos e virtudes, que faz com que elas consigam superiorizar-se no meio campo e ter consistência na defesa.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Mourinho e Pacheco

Ontem falei do Pacheco, e esta veio-me à ideia outra vez.
Já há bastante tempo que penso assim, mas a maior parte das vezes quando falo disso, as pessoas riem-se. No entanto, penso que tenho algum fundo de razão.
Há dois nomes que aparecem sempre quando referem-se os treinadores que inspiraram Mourinho - Bobby Robson e Van Gaal. O que é natural, já que Mourinho trabalhou anos com eles no Sporting, Porto e Barcelona.
Mas quem repara na maneira como Mourinho arruma as equipas vê que o estilo não tem muito a ver com estes dois. O inglês e o holandês apostavam muito na força do ataque, e muitas vezes descuravam a defesa. Quam não se lembra de Robson a colocar Aloísio a defesa esquerdo numa meia final da Liga dos Campeões, ou do saudoso Reiziger a defesa direito de Van Gaal.
O português, muito pelo contrário, monta as equipas a partir da defesa, apostando em médios muito fortes na marcação e resistentes fisicamente. Todos os médios de Mourinho têm de correr quilómetros, e os únicos dispensados de andar para frente e para trás os pontas-de-lança.
Quem é que este estilo lembra? O Boavista de Pacheco, sem dúvida alguma. E não tenho dúvidas que Mourinho, na época em Espanha, viu muitas vezes os homens de xadrez, com uma equipa modesta, bater o pé ao Porto, Sporting e Benfica até ganhar o campeonato.
Podem rir, mas provem-me o contrário... ou perguntem ao Mourinho!

Os mestres da paulada

Só há pouco reparei que juntaram-se no mesmo emblema os maiores reis da cacetada futebolística portuguesa: Jaime Pacheco e Flávio Meireles. Brrr, só de pensar já mete medo. Mas parece que a união vai durar pouco. Ou é de mim, ou Pacheco vai pôr os patins bem antes do Natal.

A procissão ainda vai no adro...

... é um lugar comum de todos os inícios de época, mas completamente verdadeiro. Então vejam lá que os três líderes da semana passada perderam pontos: o Braga não justificou estar na frente; o Porto não conseguiu ganhar a um Braga cansado e sem ideias (ai, que falta faz um Jardel) e o Sporting, como já se tornou hábito, baqueou num jogo que lhe podia dar a liderança. E, vejam lá, até o Benfica já ganha jogos.

terça-feira, setembro 20, 2005

As selecções deviam acabar (parte III)

Depois de criticar o modelo actual de competições entre selecções, resta-me apontar soluções. Quem concorda minimamente comigo pensa que Luxemburgo ou Andorra não devem andar na mesma divisão de Portugal ou França. Assim, impunha-se a criação de divisões europeias de apuramento para fases finais, de acordo com um modelo que poderia ser este:
- 4 grupos de 4 selecções cada (16 equipas). Jogam todos contra todos e os vencedores de cada grupo jogam uma fase final a disputar em um dos países apurados, numa só semana, com meias finais e final. Descem de divisão os últimos classificados de cada grupo. Organização semelhante para 2ª e 3ª divisões.
Ou este:
- 3 grupos de 5 selecções cada mais um organizador da fase final escolhido previamente (16 equipas). O organizador apura-se automaticamente para a fase final, com os vencedores de cada grupo. Descem 4 selecções e sobem outras 4.
Estariam garantidos 6 jogos verdadeiramente competitivos para todas as selecções, mesmo aquelas sem hipóteses de apuramento para as fases finais. No total, uma selecção que chegasse à fase final faria 8 jogos, ao invés de 12 só no apuramento como acontece agora. Além disso, não seria necessário jogar a fase final em Julho, com os jogadores completamente estoirados, e comprometendo seriamente o arranque da época seguinte.
Uma coisa é certa: o modelo actual não é bom, e os clubes de topo rapidamente vão perder a pouca vontade que ainda têm para sustentar as selecções. Pensem no último Argentina-Brasil. Quase todos os jogadores foram obrigados a mais de 20 horas de viagem de avião, no meio da semana, para fazer um jogo (quase) particular, já que estão os dois apurados. Isto não pode continuar.

segunda-feira, setembro 19, 2005

As evidências

Koeman resolveu não inventar e o Benfica alcançou duas vitórias, com exibições relativamente bem conseguidas. Vejamos as duas evidências que estes jogos demonstraram e que qualquer leigo percebe.
O Benfica defende melhor com dois centrais. Jogar com três confunde, esvazia o meio-campo e retira poder ofensivo.
O Nuno Gomes (meu Deus, já não sei quantas vezes isto foi repetido) joga melhor com outro avançado a seu lado. Sozinho entre os centrais parece uma nulidade, com alguém a libertar-lhe espaço é atacante para marcar 20 golos por época. Koeman ainda não percebeu tudo, Nuno Gomes tem mesmo de jogar na frente (essa história do 4-3-3 a seu tempo será esquecida). Além disso, é uma estupidez colocar Miccoli fixo junto dos defesas, já que limita muito o italiano (a seu tempo Koeman também dará maior flexibilidade a este esquema, permitindo que os dois atacantes se revezem nas tarefas).


Serão craques?

Miccoli na quarta-feira e Nelson ontem fizeram exibições de encher o olho ao mais céptico adepto benfiquista. Os próximos tempos dirão se estas exibições foram amostras da inequívoca qualidade dos jogadores ou se resultaram de inspiração passageira. Por enquanto serviram para dar fôlego a uma águia ainda sem força para levantar voo.

domingo, setembro 18, 2005

100% MAU

Seis jogos, seis vitórias, nenhum golo sofrido, eis como se tem comportado o Chelsea de Mourinho na Premier League. Tudo maus rapazes.

sábado, setembro 17, 2005

Co Adriaanse

Parece que falei cedo de mais, bastou uma derrota para Co Adriaanse deixar cair a máscara e dizer as maiores baboseiras. Já vi este filme muitas vezes, estes treinadores dos países do norte da Europa, como aconteceu com Graeme Souness e Jupp Heynckes, chegam a Portugal e acham logo que têm o direito de explanar a sua inteligência superior e tecer as mais diversas considerações sobre o futebol português. É o jornalista que faz perguntas estúpidas, é o futebol português que não tem espectáculo, são as regras de disciplinas que são absurdas, são os estádios que não têm público, etc., etc. Odeio gente assim, que julga que vem trabalhar para o terceiro mundo e que ouvi-los é um privilégio.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Em 5º lugar

Com os resultados desta jornada europeia, Portugal ultrapassou a Alemanha e colocou-se em 5º lugar no ranking das compertições europeias, que está ordenado assim:
1. Espanha 60.034
2. Itália 55.445
3. Inglaterra 53.343
4. França 42.281
5. Portugal 40.874
6. Alemanha 40.614
7. Holanda 35.664
8. Grécia 30.248
Estes dados foram retirados de um excelente site sobre competições europeias, o UEFA European Cup Football, do qual voltarei a falar em breve.

Satisfaz bastante

Contrariamente às minhas previsões, as equipas portuguesas portaram-se muito bem. O maior destaque vai direitinho para o Guimarães, que despachou os polacos por 3-0 e deve apurar-se para a fase de grupos. Viva!!!

Quatro pontos sobre o Porto

1) A questão do azar não tem obviamente que ver com a forma como os golos do Glasglow entraram na baliza (embora no caso do segundo se possa dizer que é azar que o árbitro o tenha validado), mas com a diferença de produção entre as duas equipas e os resultados alcançados. O Glasgow teve duas oportunidades e marcou três golos, o Porto teve o domínio total em 90% do jogo, falhou para aí uma dúzia de boas oportunidades e só marcou por duas vezes.
Pode dizer-se que houve erros defensivos em dois dos tentos do Glasgow, mas caramba qual é a equipa que é 100% segura. Houve castigo a mais para tão pouco pecado.

2) A lógica no futebol é uma batata, basta ver que a Grécia foi campeã da Europa e o Liverpool ganhou a Liga dos Campeões. Estar já a especular sobre o resto da Liga dos Campeões partindo do princípio que o Artmedia vai perder todos os jogos não faz sentido nenhum. Do mesmo modo, não percebo por que razão os portistas não hão-de acreditar que podem ganhar, ou no mínimo empatar, com o Inter.

3) O Porto tem um plantel desequilibrado, mas por enquanto parece-me ser a melhor equipa portuguesa. Tem um meio campo bastante bom, com gente lutadora e que trata muito bem a bola. É claro que se quiserem comparar com o Fêquêpê de Mourinho podem ficar à espera sentados.

4) É muito cedo para avaliar Co Adriaanse, mas pelo o que tenho visto, parece-me ser um bom treinador. Sabe o que está a fazer (sabe ele e sabemos nós, e este é o melhor elogio que se pode fazer a um treinador nos dias que correm), conseguiu fazer a equipa jogar bom futebol e não inventa muito (outro grande elogio). Também me parece que está a gerir muito bem as questões de disciplina. É duro sem ser arrogante. O único ponto em que discordo dele é o que se refere aos brincos, piercings e afins.


quarta-feira, setembro 14, 2005

E finalmente...

... o Benfica quebrou a malapata. Três jogos da Liga doa Campeões e três derrotas esquisitas. Jogaram mal como tudo, mas quebraram a maldição.

Que azar?!?

O Mário colocou a questão do azar - eu não vejo as coisas assim. O Rangers marcou três golos: no primeiro houve descoordenação da defesa - ficaram cinco jogadores do Rangers para dois do Porto; no segundo há falta; e o terceiro é uma jogada combinada do ataque escocês. Não vejo aqui azar nenhum.
A lesão de Pedro Emanuel não é casual; foi provocada por uma agressão que deveria valer o cartão vermelho. E a lesão de Sokota não fez diferença alguma; o Porto entrou em campo com dez elementos activos e um trambolho à frente.
Quanto à questão do apuramento, façamos contas. Se a lógica prevalecesse em todos os jogos até à última jornada, o Artmedia perderia todos os jogos, Inter ganhava-os todos e o Porto bateria o Rangers. Quer isto dizer que, na última jornada o Porto vai à Eslováquia e o Rangers recebe o Inter já apurado, com o primeiro lugar do grupo assegurado e com três pontos de avanço sobre o Porto. Um empate chega-lhes para garantir o apuramento.
Quando eu disse que era optimista, e para o ano haveria mais, quero só dizer que espero ficar nos dois primeiros lugares na Liga. Mais nada.

Parece, mas não é!

Compreendo que o post que deixei aqui ontem seja entendido como descarregar de frustração, mas acreditem, não é. É uma análise baseada no meu entendimento e nas minhas expectativas sobre o que deveria ser o actual plantel do Porto.
Para começar, o formato de post obriga-nos a ser sintéticos, e muitas vezes a misturar os assuntos. Foi o que aconteceu ontem. Misturei a minha visão sobre o plantel do Porto com o resultados do jogo.
A minha aversão a Adriaanse não tem muito a ver com aspectos de táctica ou estratégia, nos quais sou leigo, embora tenha uma opinião educada. Discordo de um outro ponto, mas no geral Adriaanse será muito melhor a gerir estas vertentes do que eu. O meu problema com o treinador é de gestão do grupo de trabalho (aliás como é a minha questão com Scolari), matéria na qual, por força da profissão que exerço, sou especialista. E aí considero ambos maus.
Objectivamente, saíram nos últimos quinze meses dez jogadores do núcleo que foi campeão europeu pelo Porto - Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Pedro Mendes, Maniche, Deco, Carlos Alberto, Alenitchev e Derlei. Todos eles renderam algum dinheiro à SAD. Digam-me qual das aquisições feitas para colmatar estas saídas resultou. Além destes, podemos acrescentar Seitaridis e Nuno, muito bem vendidos. Se a SAD não conseguiu colocar toda esta maquia a cargo da construção de uma equipa competitiva, isto é má gestão. Não lhe chamo outro nome porque não vou fazer acusações que não posso provar.
Como eu disse, não é frustração, porque eu jogo com argumentos. Podem discordar, mas têm de argumentar.

Para mim resume-se tudo a azar

Eu entendo a frustração do Alexandre, mas a verdade é que ontem o Porto teve um daqueles galos que só acontecem de mil em mil jogos. Nestes dias não há nada a fazer, há uma equipa que tem o cu virado para a Lua, e o destino fica marcado. Seja como for, o Porto vai passar este grupo com toda a certeza, é biliões de vezes superior ao Glasgow.


terça-feira, setembro 13, 2005

Koeman outra vez

Concordo em género, número e grau com os benfiquistas cá do sítio. O Benfica está muito mal servido de treinador.
Quase no seguimento daquilo que o Cláudio escreveu aqui, o que mais me surpreende no holandês é a falta de conhecimentos que demonstra. Pelo que me lembro de Koeman enquanto jogador, tinha a ideia de uma pessoa inteligente que, enquanto treinador, estivesse preparado à altura.
Mas não. Já sem falar das opções tácticas absurdas, Koeman parece não conhecer o estilo do futebol que se joga em Portugal, os adversários, e - o que é mais grave - nem os seus próprios jogadores.
E isto não se admite. Se tivesse sido contratado a meio da época, ainda poderíamos dar o benefício da dúvida, mas não foi. Simão, Nuno Gomes e Petit (pelo menos estes) não podem ser desconhecidos para um europeu que faz do futebol a sua profissão, e a Internet leva a informação a todo o lado. Koeman não fez o trabalho de casa. Ou porque não quis, ou, mais provavelmente, porque não sabe.

Não dá para mais

Quem tem lido o que escrevo já notou que não sou fã de Adriaanse. Mas continuo a pensar que o problema do Porto não é só o treinador. Falta qualidade à equipa.
O Porto tem uma quantidade de jogadores bonzinhos, jeitosos, mas faltam aqueles muito bons, os de classe. E alguns são mesmo maus.
Que dizer dos laterais? E de Diego, que foi pela enésima vez o pior jogador em campo (já vos oiço a gritar "e o Sokota? e o Sokota?" - eu digo-vos: Sokota é hors concurs)? E de Lucho, muito certinho, mas a léguas de Maniche em má forma?
Mas, se calhar, pior que isso é atacar um jogo da Liga dos Campeões com Sokota e Hugo Almeida e ter o desplante de dizer que temos ambições.
Sejamos claros. Contra uma equipa fraquinha, que não faz ideia do que é aquilo que nós em Portugal orgulhosamente chamamos "fio de jogo", cuja ideia de ataque passa por pontapear a bola para uma zona próxima da baliza à espera de uma cabeça ou uma chuteira que a empurre, o Porto perdeu. Sim, podem argumentar com a falta evidente no 2º golo, podem falar da posse de bola, podem dizer que 4 remates à baliza deram 3 golos, mas perdemos. Essa é que essa.
Pontos positivos? Claro - provavelmente Sokota não joga mais esta época, e se correr bem, nunca mais veste a camisola do Porto. De resto não me lembro de mais nada.
Escrevi aqui depois do sorteio que, se o Porto perdesse em Glasgow não merecia o apuramento. Mantenho. Mas como sou optimista, acrescento - Para o ano há mais!

"FCP pode ser Campeão Europeu"

São estas as palavras de Co Adriaanse no Jornal O Jogo de hoje. Não tenho tanta fé, mas pelo menos sabe bem ouvir este discurso de vencedor... o discurso está óptimo, agora só falta o resto. Boa sorte FCP!

Os sete argumentos para correr com Koeman

Para mim há muito mais do que sete, mas aqui fica o apontamento de Luís Filipe Borges, do Causa Nossa.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Uma história, duas versões

Li hoje duas versões da história das tranças do McCarthy.
No Record, rezava assim: McCarthy chegou ao estágio de tranças, o que é contra o código de conduta interno (?!?). Foi admoestado por Adriaanse, e chamou duas cabeleireiras à noite para as desfazer, o que foi tomado pelo treinador como uma afronta. Foi excluído do estágio.
E no Jogo: McCarthy foi à cabeleireira fazer as tranças, mas não as conseguiu terminar antes do treino. Combinou então com a rapariga para que ela fosse ao hotel terminar o serviço. O adjunto de Adriaanse viu-o e avisou o treinador, que chamou McCarthy à parte e disse-lhe que deveria estar concentrado no jogo com o Rio Ave e não na imagem. Foi excluído do estágio.
São bem diferentes, não? E qual é a verdadeira?. Não percam as cenas do próximo capítulo.
E se calhar, agora que terminei de escrever isso, as tranças do McCarthy não tem interesse nenhum.

domingo, setembro 11, 2005

Koeman

Até agora conheciam-se três categorias de treinadores, os maus, os medianos e os bons. Com Koeman surgiu uma nova categoria, a dos treinadores que não percebem nada de futebol.
Pode parecer estranho já que ele foi um jogador internacional muito conceituado, mas a verdade é que em três jogos ele fez tantos disparates e tomou tantas decisões absurdas que eu terei de concluir que em termos futebol a única coisa que ele sabe fazer é dar chutos na bola, tudo o resto é para ele uma incógnita.
Koeman desbaratou no espaço de quinze dias todo o trabalho que tem sido feito no Benfica ao longo dos últimos três, quatro anos, fazendo autênticas revoluções na constituição das equipas.
Vejamos as alterações. Contra o Gil Vicente, resolveu alterar a estrutura do Benfica colocando três centrais (o esquema defensivo que piores resultados dá em Portugal), três trincos, e retirando os médios alas habituais do Benfica (Simão foi empurrado para o centro, Geovani ficou no banco).
Contra o Sporting, nova revolução. Apostou na estrutura de três centrais e dois laterais, esvaziando o centro do terreno, passou de três trincos para um trinco, colocou dois jogadores novos, sem nenhum entrosamento com a equipa, um deles numa posição completamente inadequada, tirou o Nuno Gomes (deixando a equipa sem ponta de lança), e entregou o lugar de Giovani ao pior jogador do plantel do Benfica, o Carlitos.
O homem está completamente perdido, será que não há ninguém no Benfica que veja isso? Não sabe o que há-de fazer, não acredita no plantel, não conhece a realidade do futebol português, pior, não conhece as características dos jogadores encarnados. A tudo isto junta inépcia. Por mim, passava-lhe já, e enquanto não faz mais estragos, a guia de marcha.


sábado, setembro 10, 2005

E então, como é?

Fala-se tanto de estratégias, esquemas, pré-epocas, estágios, espírito de equipa, balneário, palestras, e depois é isso. Wender, Miccoli e Karagounis assinaram há dez dias e vão alinhar a titular hoje. O grego fez um (!!!) treino de conjunto com os colegas. Andamos nós enganados, ou eles sabem algo que nós não sabemos?

As selecções deviam acabar (parte II)

O quadro que descrevi no último post não é mais que um exemplo repetido em toda a Europa, e, julgo eu, em todas as zonas de apuramento do mundo. O problema é que os apuramentos de selecções são as únicas provas jogadas em regime de campeonato (todos contra todos) em que equipas de nível completamente díspar são agrupadas.
Os resultados práticos estão à vista: os clubes ficam sem os jogadores durante 10 dias, e são de seguida obrigados a cumprir uma jornada de campeonato com unidades lesionadas ou em sub-rendimento.
Não nos esqueçamos que os meios de negócio estão quase todos nas mãos dos clubes; mesmo os estádios dos grandes clubes europeus são, com poucas excepções, particulares.
E nem sequer o velho argumento do desenvolvimento desportivo dos países mais pequenos colhe: Luxemburgo ou Malta, que já disputam apuramentos há décadas, estão ao mesmo nível de um Liechtenstein ou Ilhas Faroé, que andam nisso há meia dúzia de anos. Mesmo os resultados surpreendentes que ocorrem de quando em vez (como o empate no Liechtenstein ou a presença da Letónia no Europeu) explica-se pela falta de motivação com que os melhores jogadores encaram estes encontros, e por outro factor curioso que mencionei no último post - há tantas selecções tão fracas que o apuramento acaba por se decidir em 2 ou 3 jogos. E aí tudo pode acontecer.
(continua)

Palpites para hoje!

Dois jogos grandes:

sexta-feira, setembro 09, 2005

Cristiano Ronaldo

Digam-me uma coisa: seria criticável se Cristiano Ronaldo não tivesse jogado contra a Rússia? Seria encarado como falta de coragem? Falta de profissionalismo? Falta de carácter?
Não me parece, não concordam?
Então por que tantos elogios à coragem, ao profissionalismo e ao carácter do jogador? O futebol é e sempre será um desporto colectivo. Ronaldo teve uma decisão difícil para tomar e é compreensível que tenha sido ele a chamar a si a responsabilidade de decidir se jogava ou não. Mas o fundo da questão é este: quem manda é o treinador. Se Scolari julgou que Ronaldo tinha condições para jogar, jogava. Se não, não jogava e ponto final. Não há que estar a criar heróis.
É por estas e outras que o símbolo da nossa selecção, como bem lembrou esta semana Miguel Sousa Tavares, começou a sua carreira internacional a assinar por 2 clubes em simultâneo, jurou fidelidade ao Barcelona para assinar dois dias depois pelo Real Madrid, afirmou que se recusaria a representar a selecção com Manuel José a seleccionador porque não estava disposto a "perder prestígio" e deixou de cumprimentar o treinador do clube que lhe pagava porque não o punha a titular.
É assim que se criam os Miguéis, os Maniches e os Hugos Leais.
Depois não se queixem.

quinta-feira, setembro 08, 2005

As selecções deviam acabar (parte I)

Já há algum tempo que defendo o fim do modelo actual de representação de selecções. Esta fase de apuramento para o Mundial-2006 só reforça a minha convicção de que os moldes em que as competições entre selecções se disputam não fazem grande sentido, e só se mantêm activos porque a publicidade manda muito mais no futebol do que a lógica.
No nosso grupo de apuramento Portugal disputou 3 jogos competitivos – os 2 jogos com a Eslováquia e o encontro com a Rússia em casa. Todos os outros jogos foram contra equipas muito mais fracas, que equivaliam quase a um treino com transmissão televisiva, e resta o jogo o jogo em Moscovo, que já foi a feijões para Portugal, que se vai apurar fosse qual fosse o resultado de ontem.
Se a isso juntarmos que, num grupo de 7 equipas, apenas 3 tinham hipóteses realistas de apuramento, teremos que, logo à partida, dos 42 jogos disputados, apenas 6 eram realmente importantes para a única questão em causa.
Para mim é bastante óbvio que este modelo de competição é amadorístico, pouco compensador financeiramente e de interesse desportivo reduzido.
(continua)

terça-feira, setembro 06, 2005

Mistério...

Mas afinal o que fez a nossa selecção? Ontem ouvi o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol a responder a um jornalista sobre como era importante nós cumprirmos as regras, até porque a Selecção Grega de Futebol está em maus lençóis e a FIFA já não é a primeira vez que castiga algumas selecções e clubes proibindo-os de participar nas provas internacionais... no final da notícia fiquei a saber o mesmo que sabia antes! Sabia que era importante ficarmos atentos...mas a quê?

segunda-feira, setembro 05, 2005

Maniche

Já sabíamos que Deus, na sua enorme sapiência, tinha resolvido dotar Maniche com uma quantidade de neurónios activos inversamente proporcional à sua capacidade de correr atrás de uma bola de futebol.
No entanto, as declarações que proferiu, uma semana depois do fecho da época de inscrições, a quase 4 meses da reabertura do mercado, e com um contrato de 5 épocas para cumprir, não deixam de estarrecer.
Já aqui falamos de conselhos de empresários de jogadores. O empresário dele que lhe envie um SMS: fecha a boca e corre.

Salgueiros

Não se pense pelo que escrevi abaixo que sou a favor da desresponsabilização fiscal dos clubes. Bem pelo contrário. Por isso mesmo, foi sem qualquer pena que assisti ao fim do futebol profissional do Salgueiros.
A notícia apareceu, mas foi discreta. Não deveria ter sido. Todos os clubes de futebol sem condições para, autonomamente, assegurar a existência de um plantel profissional deveriam seguir esta via. Só com clubes equilibrados financeiramente teremos um futebol verdadeiramente profissional.
E aqui não falo de emblemas que, ocasionalmente, atravessem dificuldades para manter os compromissos. Falo dos clubes que vivem endemicamente uma situação de incumprimento por falta de capacidade para mobilizar recursos. A estes não vejo argumentos para encerrarem a actividade profissional.
O quadro actual não é este. Longe disso. Vemos clubes que vivem há décadas em situação de falência (o Salgueiros era um, o Farense é outro, e haverá muitos mais), mas que recusam tomar o caminho correcto, sustentados artificialmente por autarquias e acordos duvidosos, que, por sua vez, só enfraquecem a capacidade negocial dos nossos clubes. Reparem nos contratos de televisão. Os clubes recebem muito menos da televisão para transmitir quase todo o campeonato em directo do que há 10 anos atrás para passar 3 jogos de cada um dos grandes.

Outra vez o fisco

É estranha a sanha assassina com que as repartições de Finanças vão atacando, mais ou menos regularmente, os clubes de futebol. Agora é a vez do Sporting, vários anos depois do célebre caso da retrete das Antas, ver-se a braços com uma decisão que é, no mínimo, duvidosa.
É do conhecimento mais que público que as dívidas dos clubes anteriores a 96 ficaram saldadas com o "Totonegócio". E se alguma coisa houvesse a pagar e existisse vergonha na cara de quem tutela as Finanças, deveriam ir bater à porta da Santa Casa de Misericórdia, que agiu de má fé depois do acordo e usurpou os clubes daquilo que devia ser um direito seu.
Dias da Cunha está entregue a um chefe de repartição que quer aparecer no "24 Horas". Não espere solidariedade dos outros clubes, porém. É que enquanto durar a lei da selva no futebol, com o mal dos outros podemos nós muito bem.

domingo, setembro 04, 2005

Portugal 6 - Luxemburgo 0

AMO-TE PORTUGAL.

sábado, setembro 03, 2005

Agilidade para quê?

Quando vi esta foto no Record deu-me logo vontade de trazê-la para "A bola entre nós". Para quem não sabe, este homem, de seu nome Willie Foulke, com 140 quilos de peso, foi o guarda-redes do primeiro jogo oficial do Chelsea ocorrido há cem anos. Pelos vistos, não era nada mau, nesse jogo chegou a defender uma grande penalidade e sofreu apenas um golo, que estabeleceu o resultado final, 1-0. Segundo rezam as crónicas, este resultado foi bastante lisonjeiro para o Chelsea, já que o adversário, Stockport, teve inumeras oportunidades.

O nosso Alberto João

Infelizmente hoje não ouvimos declarações de Dias da Cunha. Confesso que às vezes ponho-me a espreitar o telejornal à espera de palavras deste nosso filósofo contemporâneo. Não haverá uma pessoa com visão na nossa televisão pública que lhe arranje um programa?

Ainda as aquisições

Os reforços de última hora são aquilo que já se sabe: imprevisíveis. Se só chegaram agora é porque ninguém os quis antes, nem tinham lugar no clube de origem. Por outros lado, são sempre baratinhos, e às vezes até fazem algum jeito.
Há muito exemplos de sucesso e insucesso: o Sporting de Inácio foi buscar três jogadores no Natal e foi campeão; o Porto de Fernandez trouxe um autocarro e foi o descalabro.
Se tivesse que escolher a equipa da Liga que trabalhou melhor nesta semana, diria que foi o... Rio Ave. Ninguém sai e ninguém entra. O treinador está satisfeito e os adeptos também. Eu prefiro assim.

Menos uma preocupação

Leandro deixa o FC Porto!

sexta-feira, setembro 02, 2005

O problema com Ricardo

Não sei se Scolari vai entregar a defesa da baliza a Ricardo amanhã, mas é muito provável que sim. E se calhar até faz bem, porque o jogo é de pouco risco, e provavelmente o guarda redes só terá de ocasionalmente recolher uma bola perdida de um lançamento longo ou marcar um pontapé de baliza.
Mas no Sporting o problema é outro, e raios me partam se eu consigo perceber a lógica de Peseiro. Vejamos: Peseiro não convoca Ricardo porque o "ambiente" criado à volta do jogador impede-o de mostrar as suas capacidades. E por isso, não será convocado pelo menos por dois jogos.
Ora, meu amigo, o que é certo é que, pese a especificidade do posto de guarda-redes, ou o Ricardo é o jogador em melhor forma no Sporting ou não é. Se é, joga; se não é, não joga. Garanto eu que o "ambiente" à volta de Ricardo não vai estar melhor depois do jogo com o Benfica do que esteve antes do jogo com o Marítimo. Muito antes pelo contrário. Seja lá qual for o desempenho de Nélson no derby, ele sabe que é um guarda redes a prazo. E isso não se faz a ninguém.
Escrevi eu em cima que o jogo com o Luxemburgo é de pouco risco... mas lembrei-me agora do peru do Ricardo com o Liechtenstein. Deus nos acuda!

Apito Dourado

Esta notícia a confirmar-se é uma autêntica bomba. O processo Apito Dourado inclui 171 arguidos, entre eles 110 árbitros e 27 dirigentes de clubes. De realçar os nomes de Sousa Cintra, Avelino Ferreira Torres e dos árbitros Paulo Paraty, Lucílio Baptista, João Vilas Boas, Carlos Xistra, Cosme Machado, Paulo Pereira, Artur Soares Dias e Jacinto Paixão. Isto, claro, para além de Pinto da Costa, Valentim Loureiro e todos os elementos do Conselho de Arbitragem.

A selecção dos emigrantes

Isto deve ser totalmente inédito. Na selecção portuguesa que Scolari deverá escolher para o jogo contra o Luxemburgo, exceptuando o guarda-redes - Quim ou Ricardo -, não aparece nenhum jogador do campeonato nacional. Quatro jogadores do campeonato inglês (Chelsea, Manchester, Everton), dois do campeonato espanhol (Barcelona e Corunha), dois do russo (Dínamo de Moscovo), um do italiano (Inter) e um do francês (PSG). Claro que isto dá para os dois lados. Se ganharmos é porque tal e coiso, se perdermos é porque coiso e tal.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Longa vai a lista

Em mare(k) de mudanças, a ala esquerda do puerrrto tem mais uma novidade. Afinal não é o sueco max-qualquer-coisa, mas um puto, com possibilidades de evolução espero. Vamos lá ver no que estas mudanças de última hora nos clubes, incluindo a contratação do Simão pelo Benfica, vão dar...

A recusa do Benfica

Sou benfiquista e considero o Simão imprescindível, mas pergunto-me se não terá sido um luxo recusar a proposta do Liverpool, já que o Benfica enfrenta graves problemas financeiros e tem ainda um estádio para pagar. 18 milhões de euros é, de facto, uma proposta muito boa e, sinceramente, um valor mais que justo pelo Simão.
O Benfica corre o risco, ainda por cima, de criar no jogador um sentimento de insatifação muito grande. Vamos lá ver se isto não acabará em novela.

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