quinta-feira, setembro 08, 2005

As selecções deviam acabar (parte I)

Já há algum tempo que defendo o fim do modelo actual de representação de selecções. Esta fase de apuramento para o Mundial-2006 só reforça a minha convicção de que os moldes em que as competições entre selecções se disputam não fazem grande sentido, e só se mantêm activos porque a publicidade manda muito mais no futebol do que a lógica.
No nosso grupo de apuramento Portugal disputou 3 jogos competitivos – os 2 jogos com a Eslováquia e o encontro com a Rússia em casa. Todos os outros jogos foram contra equipas muito mais fracas, que equivaliam quase a um treino com transmissão televisiva, e resta o jogo o jogo em Moscovo, que já foi a feijões para Portugal, que se vai apurar fosse qual fosse o resultado de ontem.
Se a isso juntarmos que, num grupo de 7 equipas, apenas 3 tinham hipóteses realistas de apuramento, teremos que, logo à partida, dos 42 jogos disputados, apenas 6 eram realmente importantes para a única questão em causa.
Para mim é bastante óbvio que este modelo de competição é amadorístico, pouco compensador financeiramente e de interesse desportivo reduzido.
(continua)

Comments:
concordo plenamente, mas gostava de dizer uma coisa. a competição não pode ser apenas feita entre equipas classicamente consideradas candidatas. caso contrário não haveria alterações. veja-se o caso da Lituânia que conseguiu classificar-se para o Europeu. Das selecções que fazem parte do grupo de Portugal eu apenas excluiria o Luxemburgo e o Linchtenstein.
 
Quando escreveste Lituânia devias queres dizer Letónia, não?
 
basicamente
 
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