sábado, outubro 08, 2005
Um ponto
Fica hoje definitivamente arrumada a questão do apuramento para o Mundial da Alemanha. Um apuramento sem chama e em que a selecção, excepção feita ao jogo em casa com a Rússia, não mostrou argumentos para justificar qualquer entusiasmo.
O que mais se destacou nesta campanha, além dos fait divers de Maniche e dos golos que o Pauleta tem de marcar para ultrapassar Eusébio, é a certeza de Scolari, mais do que convicções, ser um homem de manias. Tem o mérito inultrapassável de ter ganho toda a imprensa lisboeta com a questão do Baía, e, a partir daí, terem-lhe sido descobertas virtudes que até ele próprio desconheceria e, ainda mais importante, ter a permissão para dizer e fazer quantos e quais disparates quiser, sem levantar o mais pequeno pêlo das sobrancelhas de quem escreve sobre bola em Portugal.
O último disparate de fazer rir às bandeiras despregadas é a questão da conquista do ponto com o Liechtenstein. Desta vez até os jogadores, sempre tão prontos a abanar a cabeça à voz do pastor, apressaram-se a desmentir o mestre. Não, não querem ficar conhecidos como a primeira selecção profissional a empatar duas vezes com os valorosos liechtestecos numa fase de apuramento.
Mas Felipão pode pôr as barbas de molho. No Europeu teve permissão, por via da sua cruzada contra o FC Porto, a disparatar durante ano e meio para, a seguir a uma derrota idiota com a Grécia, aproveitar a equipa do Porto trabalhada por Mourinho e chegar à final, provando ter muito mais sorte que juízo. Desta vez não há Porto, não há Mourinho e o Mundial não é em casa. E não sei se os estónios, luxemburgueses e sanmarinenses estão disponíveis para uns jogos de preparação.
O que mais se destacou nesta campanha, além dos fait divers de Maniche e dos golos que o Pauleta tem de marcar para ultrapassar Eusébio, é a certeza de Scolari, mais do que convicções, ser um homem de manias. Tem o mérito inultrapassável de ter ganho toda a imprensa lisboeta com a questão do Baía, e, a partir daí, terem-lhe sido descobertas virtudes que até ele próprio desconheceria e, ainda mais importante, ter a permissão para dizer e fazer quantos e quais disparates quiser, sem levantar o mais pequeno pêlo das sobrancelhas de quem escreve sobre bola em Portugal.
O último disparate de fazer rir às bandeiras despregadas é a questão da conquista do ponto com o Liechtenstein. Desta vez até os jogadores, sempre tão prontos a abanar a cabeça à voz do pastor, apressaram-se a desmentir o mestre. Não, não querem ficar conhecidos como a primeira selecção profissional a empatar duas vezes com os valorosos liechtestecos numa fase de apuramento.
Mas Felipão pode pôr as barbas de molho. No Europeu teve permissão, por via da sua cruzada contra o FC Porto, a disparatar durante ano e meio para, a seguir a uma derrota idiota com a Grécia, aproveitar a equipa do Porto trabalhada por Mourinho e chegar à final, provando ter muito mais sorte que juízo. Desta vez não há Porto, não há Mourinho e o Mundial não é em casa. E não sei se os estónios, luxemburgueses e sanmarinenses estão disponíveis para uns jogos de preparação.
Comments:
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Filipão tem carisma e sabe de futebol.
Mais que nomes, o que ele pretende é um balneário unido e forte... e isso conseguiu-o com as suas guerras bem sábias!
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Mais que nomes, o que ele pretende é um balneário unido e forte... e isso conseguiu-o com as suas guerras bem sábias!
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