domingo, outubro 30, 2005

Duas leituras

Ontem vi dois jogos interessantes:
O Setúbal não fez qualquer remate à baliza durante todo o jogo. Deve ser um recorde negativo, que não pode ser ultrapassado. Isto não desculpa, no entanto, a má exibição do Porto na segunda parte. O Porto repetiu a estratégia da primeira parte com o Inter - pontapé para a frente e fé me Deus. Isto não resulta, porém, com equipas fechadas na sua grande área. Adriaanse não foi capaz de perceber isto, mas pode ser que alguém lhe consiga explicar antes do próximo jogo no Dragão. Notei algumas coisas durante o jogo: a equipa do Porto, de momento, é Quaresma e mais dez; além de dois laterais e um central, é necessário um médio ofensivo; Lucho e Paulo Assunção, juntos e misturados, não valem meio Maniche; se McCarthy continua assim, mais vale repescar Postiga da equipa B; Alan é uma boa arma para a parte final dos jogos - a titular, é inofensivo.
Muita estranha a opção de Koeman na Figueira da Foz; sem Simão e Geovani, alinharam João Pereira e Léo. O resultado foi ver Nuno Gomes andar três quartos do jogo a correr atrás da bola, que nunca lá chegava. Não percebo porque o holandês não meteu Mantorras ou Karagounis no 11, ou mesmo Carlitos. É caso para perguntar: quem teve medo de quem?

Comments:
Se o Andersson tivesse marcado e o árbitro não validasse o golo da Naval em claro fora de jogo...estaríamos aqui a festejar a 6ª votória comsecutiva!
 
Como já disse um filósofo: os "ses" não ganham jogos.
Nesta história dos "ses", o meu preferido é "se o bruxedo ganhasse jogos, o campeonato baiano acabava sempre empatado".
 
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