quarta-feira, dezembro 07, 2005

Depois do adeus

Não me vou alongar muito sobre o jogo de ontem. Os jogadores do Porto não são caranguejos (no entanto, alguns do Artmedia pareciam), e, assim, era impossível fazer melhor. Mas como o treinador disse no final que faria tudo outra vez da mesma maneira, nunca seria possível fazer melhor, fossem quais fossem as condições ou os adversários.
Duas notas são de realçar, no entanto. Uma foi a espectacular exibição de Vítor Baía. Scolari pode dispensá-lo, mas espero ver Baía ainda mais uns anos na baliza portista. A segunda é outra vez para a UEFA. É inacreditável que se permita fazer um encontro da Liga dos campeões num charco. Continuo a não compreender como pode a UEFA ser tão rigorosa em aspectos importantes nos estádios, mas que não têm a ver com o espectáculo, e deixe passar relvados como os do Villareal, ou o lamaçal de ontem.
Depois da pior campanha de sempre na Liga dos Campeões, é também preciso dizer que o desastre não é só culpa de Adriaanse. Dos últimos seis treinadores que escolheu (Octávio, Mourinho, Del Neri, Fernandez, Couceiro e Adriaanse), Pinto da Costa só acertou num. Dá que pensar.

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