quinta-feira, dezembro 15, 2005

Memórias

Por vezes é irritante ter boa memória. Porque lembro-me de factos e declarações que já toda a gente, incluindo os seus actores e autores já esqueceram.
Alguém se lembra como começou a história dos "acordos de cavalheiros" para que os jogadores emprestados não defrontassem os seus clubes de origem? Eu lembro-me.
Em 91 ou 92, Jorge Costa era um jovem jogador do FC Porto acabado de sair das camadas jovens. Tapado por Aloísio, Geraldão e ainda Fernando Couto (na altura suplente), Jorge Costa foi emprestado ao Marítimo. Quando os madeirenses visitaram as Antas, o Porto passava por dificuldades e o jogo, já na 2ª parte, estava 1-1.
Eis que num centro para a área do Marítimo, Jorge Costa aponta um autogolo de cabeça um bocado "esquisito". Não faltou quem afirmasse na altura que afinal tinha acertado na baliza "certa". E quando, no início da época seguinte, Costa foi integrado no plantel, li que estava "pago" o favor.
Depois deste episódio, o FC Porto tomou por norma que os jogadores emprestados não poderiam jogar contra os azuis e brancos, no que foi acompanhado por vários outros clubes.
Independentemente da opinião que tenhamos neste caso, alguém duvida que, na visita ao Dragão, se Bruno Vale tivesse apanhado um grande frango (por acaso fez uma grande exibição), a história repetir-se-ia?

Comments:
n sabia essa história do Jorge Costa.
 
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